Quantos japoneses gordos você conhece?
Aqui no Japão acho que vi uma ou duas pessoas obesas até hoje!
A alimentação à base de peixe pode até ajudar, mas não consigo me convencer que esta é a única razão. Em Tóquio, há restaurantes de todos os tipos, culinária internacional e, claro, até junk food. Os japoneses também comem (muita!) carne de porco, guloseimas e frituras.
A alimentação à base de peixe pode até ajudar, mas não consigo me convencer que esta é a única razão. Em Tóquio, há restaurantes de todos os tipos, culinária internacional e, claro, até junk food. Os japoneses também comem (muita!) carne de porco, guloseimas e frituras.
A velha desculpa irritante de que "a genética favorece", neste caso, me parece uma boa explicação. Ou ... A malhação! E freqüentar uma academia aqui é uma aventura inesquecível.
O ancestral e o moderno se misturam numa simples sala de musculação. Com alguns aparelhos, eu nem me preocupo em contar as repetições do exercício. A máquina conta automaticamente! Inclusive o peso é controlado através de um botão. É só pressionar com o dedo para aumentar ou diminuir a carga.
A esteira parece normal, se não fosse um detalhe que faz toda a diferença! Não basta saber a quantidade de calorias gastas, o monitor também mostra um desenho da comida que representa tudo o que já foi queimado. Simples assim, começa com uma bala, depois o café com leite, a banana, o sorvete ... tem até sushi (e é especificamente o de atum!). Cada novo desafio, maior a motivação. Quando aparece o “hambaga” (hambúrguer, em japonês), é uma vitória.
O problema é que, nessa academia, cada pessoa só pode usar a esteira por 30 minutos. E não tem como enganar. Os japoneses programaram o aparelho para desligar depois de meia hora. Para uma boa mente competidora (como a minha), isso é frustrante. Tô curiosa pra saber o que vem depois do hoto keiki (hot cake – ou melhor, bolo quente), minha última conquista.
Agora vamos conhecer as atrações deste lugar incrível!
A aula de aeróbica!
Qualquer estrangeiro fica perdido!É impossível entender as instruções da professora. O resultado é, na melhor das hipóteses, ficar sempre um movimento atrás de todo mundo. Ahh! imitar os companheiros de aeróbica tira qualquer concentração. Só tem figura na sala. As imagens do clipe abaixo são um aperitivo do que eu vejo todas as semanas.
Qualquer estrangeiro fica perdido!É impossível entender as instruções da professora. O resultado é, na melhor das hipóteses, ficar sempre um movimento atrás de todo mundo. Ahh! imitar os companheiros de aeróbica tira qualquer concentração. Só tem figura na sala. As imagens do clipe abaixo são um aperitivo do que eu vejo todas as semanas.
Esta um pouco pequeno, mas tem um homem na frente com uma espécie de colan e faixa na cabeça. Ele é o aluno mais assíduo dessa aula! Há também uma senhora com duas chuquinhas e casaco preto em pleno verão!
O mito de que treinar de moletom emagrece é levado a sério aqui e é muito comum.
Que calor! Estava 30 graus neste dia.
Alguns equipamentos são "de época", ou melhor, da época da minhas amáveis avós, Baba e Tita.
Por fim, o incentivo para o treino. Uma mensagem feita artesanalmente pelos dedicados professores.
Olha o mural com as fotos dos “prof’s”. Gostei a da colagem na cartolina, me lembrou os trabalhos escolares que fazia na quarta série.
Este lugar é mesmo uma bela representação da imagem que tenho do Japão. Um país que impressiona pela tecnologia...ou pela falta dela. É um povo que nem precisa suar por horas e horas pra ficar em forma. Todo mundo magrinho...até demais. Mulher aqui não precisa ter muita bunda ou peito para fazer sucesso. E os meninos mais cobiçados são aqueles que no Brasil seriam chamados de “frangotes”. Beleza é mesmo uma questão de conceito.
Desculpem pelas fotos deste post! É que é proibido fotografar na academia. Foi o máximo que consegui!
ResponderExcluirCocs, depois do hoto keiki vem o brigadeiro de colher direto da panela!
ResponderExcluirAdorei!
Bjos